Abstract |
Abstract The objective of this work is to analyze the relation between active life, nobility and liberty in Thomas More’s Utopia. In Quentin Skinner’s interpretation, Moro argues that the true nobility should not be understood as abundance of wealth, but as willingness to provide good services for the commonwealth. In first place, this paper will show some classical interpretations in favor and against of active and contemplative life. Second, it will contrast the propositions of two strands of Humanism found in The Utopia; one closer to Plato and Greek philosophy, the other inspired in Roman civic philosophy. Third, I will show the relation between active life and nobilitas in More’s Utopia. Finally, I will try to link these concepts with the notion of liberty developed by Skinner and More. Keywords : Active life, Neo-Platonist Humanism, Civic humanism, Liberty, Nobilitas Resumo O objetivo deste trabalho é re-analisar, a partir da interpretação de Quentin Skinner, a relação entre vida ativa, nobreza e liberdade em A Utopia de Tomás Moro. Para o pensante inglês, o conceito de nobilitas de Moro não se entende como a abundância de riquezas, mas como a disposição a sacrificar-se pelo bem comum. Em primeiro lugar, se mostrarão diversas interpretações a favor e contra da vida contemplativa e a vida ativa na tradição política clássica. Em segundo lugar, se mostrará como são contrastadas duas correntes humanistas dentro do contexto de A Utopia; uma de tendência platónica e outra relacionada com o humanismo cívico de inspiração romana. Terceiro, se tratará de mostrar o vínculo entre vida ativa e nobilitas em A Utopia de Moro. Por último, se buscará a relação entre esta noção de nobreza com a concepção de liberdade que propõem Skinner e Moro. Palavras-chave : Vida ativa, Humanismo neo-platónico, Humanismo cívico renascentista, Liberdade, Nobilitas
Resumen El objetivo de este trabajo es reanalizar, a partir de la interpretación de Quentin Skinner, la relación entre vida activa, nobleza y libertad en La Utopía de Tomás Moro. Para el pensador inglés, el concepto de nobilitas de Moro no se entiende como la abundancia de riquezas, sino como la disposición a sacrificarse por el bien común. En primer lugar, se mostrarán diversas interpretaciones a favor y en contra de la vida contemplativa y la vida activa en la tradición política clásica. En segundo lugar, se verá como son contrastadas dos corrientes del humanismo dentro del contexto de La Utopía. Una de corte platónico y otra relacionada con el humanismo cívico de inspiración romana. Tercero, se tratará de mostrar el vínculo entre vida activa y nobilitas. Por último, se buscará la relación entre esta noción de nobleza con la concepción de libertad que proponen Skinner y Moro. Palabras clave : Vida activa, Humanismo neoplatónico, Filosofía humanista cívico, Libertad, Nobilitas |