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O impulso metafísico na experiência estética. Itinerário da fenomenologia “afectiva” de Mikel Dufrenne

O impulso metafísico na experiência estética. Itinerário da fenomenologia “afectiva” de Mikel Dufrenne

Carlos Bizarro Morais, O Impulso Metafísico na Experiência Estética. Itinerário da Fenomenologia “Afectiva” de Mikel Dufrenne, Filosofia 45 (Braga: Axioma - Publicações da Faculdade de Filosofia, 2020), https://doi.org/10.17990/Axi/2020_9789726973324.

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  • O Impulso Metafísico na Experiência Estética. Itinerário da Fenomenologia “Afectiva” de Mikel Dufrenne

    Type Book
    Author Carlos Bizarro Morais
    URL https://doi.org/10.17990/Axi/2020_9789726973324
    Rights © 2020 Aletheia - Associação Científica e Cultural
    Series Filosofia
    Place Braga
    Publisher Axioma - Publicações da Faculdade de Filosofia
    ISBN 978-972-697-331-7 978-972-697-332-4
    Date 2020
    Series Number 45
    Language Portuguese
    Abstract Começando quase sempre por identificar os problemas no seu referencial empírico, Dufrenne rapidamente parte para a inquirição do seu fundamento e de seguida para a averiguação do fundo deste fundamento, criando no leitor a expectativa de uma “ultimidade” que transcende todas as coordenadas espaciais e temporais. Temos a reminiscência de, desde então, se ter gerado em nós uma interrogação que não mais nos abandonou: conterá, para Dufrenne, a problemática estética, e sobretudo a experiência estética, uma significação e uma resolução metafísica e transcendente? O prolongado contacto com as grandes obras do autor, sobretudo PEE, LNAP, LIAP, Le Poét., veio paulatinamente em reforço desta suspeita: a de que, longe de se resolver na dimensão empírica, a questão do sentido da esteticidade em Dufrenne parece requer uma verdadeira âncora ontológica e mesmo metafísica. Continuava, porém, a reserva da sua suspensão, ou pelo menos ausência de explicitação em moldes que permitissem transformar a suspeita numa certeza. Tomámos então a decisão de construir o projecto desta investigação apontando para o objectivo primordial: traçar um itinerário do pensamento estético de Dufrenne segundo a tendência para a metafísica, que nos parecia estar cada vez mais presente no autor.
    # of Pages xxvi + 626
    Date Added 11/28/2020, 9:12:24 PM
    Modified 11/28/2020, 9:16:28 PM

    Tags:

    • Aesthetics
    • Art
    • Axiology
    • Mikel Dufrenne
    • Ontology of Art
    • Phenomenology
    • Phenomenology of Art
    • Philosophy of Art

    Notes:

    • É detectável no texto de Dufrenne uma indecisão quanto à possibilidade de uma ontologia da experiência estética, parecendo, num primeiro momento, que a justificação antropológica seria suficiente e preferível. Porém, no nosso entender, e discordando da opinião de outros intérpretes, pensamos que o que prevalece, efectivamente, é o apelo do sentido do vivido a uma instância metafísica que o acolha e lhe dê as condições para explicitar a sua potência de significação. Ora Dufrenne abre a hipótese de colocar o artista e a sua obra na dependência do ser, desfazendo as dúvidas acerca da fundamentação ontológico-metafísica da sua estética. Dir-se-á que, apesar de tudo, é parco e exageradamente controlado na explicitação deste momento do seu percurso. Mas é suficiente para impor uma determinada missão à arte e ao artista e para desencadear um processo de estetização ontológica geral.
      É nosso intuito demonstrar que, independentemente do grau de explicitação a que Dufrenne tenha conduzido a sua argumentação em prol de uma ideia de experiência estética de recorte transcendente, a orientação filosófica geral que lhe imprime, progredindo de um momento fenomenológico, transcendental, crítico e ontológico, coloca-a vivencialmente num patamar metafísico cuja demonstração reside nos frutos “espirituais” desta experiência.
      Os “sinais claros” da “acmé” ontológica e metafísica da experiência estética residem no inestancável sobressentido que perpassa por esta experiência; no excesso da presença que a habita; na tentativa de nomeação do absoluto radical – Natura/Théos – para o qual nos projecta; na visão de um “Tertium Quid” que complete o Um e o Dois, cada um do sujeito e do objecto, e os dois na sua relação.
      Resta-nos reconhecer que, neste itinerário, ficará sempre em aberto o problema da tradução filosófica destas convicções. Onde residirá a última palavra? Mas fará sentido esperar pela última palavra?

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