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A Paz e o Direito de Guerra em Álvaro Pais e Diogo Lopes Rebelo

A Paz e o Direito de Guerra em Álvaro Pais e Diogo Lopes Rebelo

José Meirinhos, “A Paz e o Direito de Guerra em Álvaro Pais e Diogo Lopes Rebelo,” Revista Portuguesa de Filosofia 75, no. 3 (2019): 1825–50, https://doi.org/10.17990/RPF/2019_75_3_1825.

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137531825

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A Paz e o Direito de Guerra em Álvaro Pais e Diogo Lopes Rebelo

Type Journal Article
Author José Meirinhos
Rights © 2019 Aletheia - Associação Científica e Cultural | © 2019 Revista Portuguesa de Filosofia
Volume 75
Issue 3
Pages 1825-1850
Publication Revista Portuguesa de Filosofia
ISSN 0870-5283
Date 2019
DOI 10.17990/RPF/2019_75_3_1825
Language Portuguese
Abstract Alvarus Pelagius’ Speculum regum (completed in Tavira in 1344) and Diogo Lopes Rebelo’s De republica gubernanda per regem (published in Paris in 1495) are “mirrors for princes”, dedicated to monarchs of whom, in light of the common good envisaged by their governance, a virtuous line of action was expected. Both texts echo St. Augustine’s  discussion, in book XIX of De civitate Dei (written in Hippo between c. 413 and 426), of peace as the end to which any and the whole human community aspires. The preservation of peace, as a means for the king to accomplish the common good, even if doing so involved waging war, obeys precise conditions of justice differently identified by the authors. In this study, we examine the positions of Alvarus Pelagius (section 1) and Diogo Lopes Rebelo (section 2) on the relations between power and peace in what concerns the right to wage war, during war, and after war. In both cases, the references to peace and war are sparse, but they allow us to identify positions that, despite the common political tradition, manifest significant divergences.
Date Added 27/10/2019, 19:53:12
Modified 27/10/2019, 20:59:55

Tags:

  • peace,
  • war
  • community,
  • political power,
  • monarchy,

Notes:

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