De Atenas a Jerusalém
José Henrique Silveira de Brito, 390 págs, 2002
José Henrique Silveira de Brito, 390 págs, 2002
Este livro mostra como Lévinas, tanto em Totalité et Infini como em Autrement qu’être ou au-delà de l’essence, apresenta a mesma concepção de subjectividade, «a passividade mais passiva de toda a passividade».Além disso, defende a tese de que a diferença de universo linguístico que se verifica entre as duas obras, não se deve a uma mudança do pensamento levinasiano, mas apenas ao modo de o exprimir: tendo o filósofo judeu reconhecido a incapacidade expressiva da linguagem grega para dizer essa passividade, numa caminhada lenta mas segura, foi abandonando o universo linguístico de Atenas e assumindo o de Jerusalém.