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S. Gregório de Nissa - Criação e Tempo

S. Gregório de Nissa - Criação e Tempo

Maria Cândida Monteiro Pacheco, 274 págs., 1983

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Teorizando a experiência monástica basiliana, Gregório de Nissa define-a como um ideal paidemático, expresso tipologicamente pela figura de Moisés, numa escolha de vias, imagens, textos, hermenêuticas, simbologias, que serão inspiração actuante na espiritualidade do Ocidente.

Em relação à mística e à sua bipolaridade de Luz-Treva, compartilha com Orígenes, o papel de fulcro dinamizador, conexionando-se ambos, mais longinquamente, com Fílon de Alexandria. Assumindo o fundo sentido da inspiração de uma linha nocturna, projecta-se com particular incidência no século XII e, posteriormente, nas místicas renana e peninsular.

O Bispo de Nissa enquadra ainda a sua espiritualidade numa metafísica assente em poderosas estruturas racionais e num lúcido entendimento antropológico que desenha um Humanismo e está presente claramente em Guilherme de St. thierry e em Bernardo.

Toda a problemática antropológica gregoriana na sua abertura à ética e à mística tem, porém, singularmente, um horizonte de referência: a dimensão temporal.

Em todas as épocas de crise desperta uma angustiante consciência do tempo. Assim o experimentou S. Gregório, na charneira de dois mundos em choque. Mas se o tempo foi para o Bispo de Nissa uma espécie de obsessão e o sinal mais inequívoco da insuficiência ontológica da criatura, soube também descobrir a sua fase positiva, ao ver nele a condição do actuar humano na sua missão cósmica e política e na sua projecção escatológica.

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