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Ágapes serranos: a hospitalidade e a convivialidade como recurso narrativo em Andam faunos pelos bosques de Aquilino Ribeiro

Ágapes serranos: a hospitalidade e a convivialidade como recurso narrativo em Andam faunos pelos bosques de Aquilino Ribeiro

Maria José Ferreira Lopes, “Ágapes serranos: a hospitalidade e a convivialidade como recurso narrativo em Andam faunos pelos bosques de Aquilino Ribeiro,” in Educação, Justiça e Direitos Humanos: Num Mundo Em Transformação, ed. Carlos V. Estêvão et al., Axioma Series in Pedagogy and Philosophy of Education 4 (Braga: Axioma - Publicações da Faculdade de Filosofia, 2023), 379–400, https://doi.org/10.17990/AxiSeries/2023_04_379.

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  • Ágapes serranos: a hospitalidade e a convivialidade como recurso narrativo em Andam faunos pelos bosques de Aquilino Ribeiro

    Item Type Book Section
    Editor Carlos V. Estêvão
    Editor José Manuel Martins Lopes
    Editor Ana Paula Pinto
    Editor Artur Ilharco Galvão
    Editor João Carlos Onofre Pinto
    Editor Maria José Ferreira Lopes
    Editor Paulo C. Dias
    Author Maria José Ferreira Lopes
    Abstract Andam faunos pelos bosques starts its original journey highlighting how culinary comforts predispose the senses to the joy of simple things, like the fragrant beauty of a spring afternoon. Throughout the novel, the meals follow one another in episodes explored by the narrator to convey a plurality of meanings, without forgetting the presentation of Beira Alta’s cuisine. For the hosts, such events are opportunities to demonstrate, with greater or lesser desire to assert themselves, a generosity that is seen as an identifying trait of the tolerant and hospitable “old Portugal”. These moments also reveal the guests’ character and ability to share and enjoy common humanity. Some collective meals – called “agapes”, with all the inherent pagan and Christian symbology –, such as the multitudinous picnic that concludes the failed hunt of the “Papa-moças”, manage to bring together an entire community through food and drink, storytelling, music and dance. These are moments that bring each and every person closer to their humanity and thus to their natural essence; and even seemingly excluded figures can stand out, like the village madman Baltasar and the groups of anarchists and vagabonds. Thus, the value of hospitality as an essential principle of justice in community life, transmitted, through practice, from generation to generation, appears to be a fundamental theme in this novel. This paper aims to analyse the way Aquilino frames such episodes in his peculiar way of seeing the world; and expresses them through his very rich array of stylistic and cultural resources, in which the constant Homeric references stand out, suggesting the evocation of the meal as δαίς ἕϊση – a moment when everyone is equal.
    Date 2023
    Language Portuguese
    URL https://doi.org/10.17990/AxiSeries/2023_04_379
    Rights © 2023 Aletheia - Associação Científica e Cultural
    Place Braga
    Publisher Axioma - Publicações da Faculdade de Filosofia
    ISBN 978-972-697-364-5
    Pages 379-400
    Series Axioma Series in Pedagogy and Philosophy of Education
    Series Number 4
    Book Title Educação, Justiça e Direitos Humanos: Num Mundo Em Transformação
    Date Added 9/14/2023, 10:06:13 PM
    Modified 9/14/2023, 11:33:31 PM

    Tags:

    • Aquilino Ribeiro, agape, community, hospitality, justice, shared meals.

    Notes:

    • Albala, Ken. “Historical background to food and Christianity.” In Food & Faith in Christian Culture, edited by Ken Albala & Trudy Eder, 7-19. New York: Columbia University Press, 2017.

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      Homero, Ilíada, tradução de Frederico Lourenço. Lisboa: Cotovia, 2005.

      Homero, Odisseia, tradução de Frederico Lourenço. Lisboa: Cotovia, 2003.

      Kirk, G. S., The Iliad: a commentary, 6 vol.. Cambridge: Cambridge University Press, 1993-2000.

      Lourenço, Eduardo (1987). “Aquilino, ou Eros e Cristo.” Colóquio|Letras (nº 100, Novembro-Dezembro 1987), 60-69.

      Mourão-Ferreira, David. “Notas sobre a «continentalidade» de Aquilino.” In David Mourão-Ferreira, Sob o mesmo tecto. Estudos sobre Autores de Língua Portuguesa. Lisboa: Editorial Presença, 1989, 123-132.

      Pereira, José Carlos Seabra. “A poética vitalista em Aquilino.” In José Carlos Seabra Pereira, Aquilino – a escrita vital. S/L: Babel, 2014, 17-106.

      Pereira, Paulo Alexandre. “Aquilino e os Faunos”. In Aquilino Ribeiro, coordenado por António M. Ferreira e Paulo Neto. Aveiro: Ed. Universidade de Aveiro, 2009, 7-30.

      Ribeiro, Aquilino, Andam Faunos pelos Bosques. Lisboa: Círculo de Leitores, 1983.

      Schopenhauer, Arthur. Metafísica do amor, metafísica da morte, tradução de Jair Barbosa, versão técnica de M. Lúcia M. O. Cacciola. São Paulo, Brasil: Martins Fontes, 2000.

      Seixo, Mª Alzira. “O exaltante poder. Relendo Terras do Demo e A Casa Grande de Romarigães.” Colóquio/Letras (85, 1985), 22-31.

      Sherratt, Susan. “Feasting in Homeric Epic.” Hesperia: The Journal of the American School of Classical Studies at Athens Special Issue: The Mycenean Feast (Vol. 73, No. 2Apr. Jun., 2004), 301-337.

      Sousa, Martim de Gouveia. “Ensaio sobre a influência e a ascensão em Andam faunos pelos bosques & não só: Aquilino Ribeiro e Francisco Moura Seco.” Cadernos Aquilinianos (22, 2014), 71-81.

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